A narração inicial de “Faster
Pussycat Kill, Kill!” anunciava: "Ladies and gentlemen, welcome to violence”
e apresentava um mundo de amazonas
loucas, dirigindo em alta velocidade, destruindo homens inseguros e disformes.
A força dessa verve insana e transgressora vai atingir um de seus maiores
ápices no final da década de 60, com um gênero conhecido como “Pinky Violence”.
O cinema japonês estava em crise e
como tentativa de resgatar o público, mostrou-se o que a televisão (um dos
maiores vilões dessa crise) não poderia mostrar: violência e sexo.
A Toei* vai comandar esse filão com o seu “Pinky Vilolence”, uma série de filmes exploitation que vão utilizar muito do cinema de ação desse período (yakuza, samurais, motoqueiros) com um pequeno diferencial: eles serão protagonizados por mulheres.
O gênero tinha por regra uma
certa quantidade de nudez e violência, mas entre uma coisa e outra foram
contrabandeadas uma série de reflexões sociais e críticas, além de
experimentações visuais, que com o passar dos anos se destacam tanto quanto os
excessos.
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